01 - Confecção do Plano de Vôo e abastecimento da Aeronave;

02 - Após as devidas autorizações da Torre, efetuar o PushBack e o acionamento (mantendo o "AutoBrake" na posição RTO). Ligar o cronômetro para fins estatísticos no instante do acionamento dos motores;

03 - Calibre o altímetro e ligue as luzes da Aeronave;

04 - Realize o taxi respeitando as velocidades máximas permitidas (20 nós em linha reta e 12 nós nas curvas), podendo ser usado o freio diferencial nas curvas;

05 - Partida: elevar as manetes de potência e aguardar que a Aeronave ultrapasse a marca dos 30 nós. Quando o "Load Master" superar os 30 nós, eleve as manetes até o máximo ("Full power"). Esse método de decolagem proporciona uma aceleração uniforme dos quatro motores. A V2 (Velocidade de Segurança na Decolagem) é 170 nós e os Flaps deverão estar na posição 10 graus;

06 - A velocidade máxima permitida para o 747-200F ("Freight") abaixo dos 10.000 pés é 250 nós. Sugerimos uma velocidade vertical de 2000 pés/minuto;

07 - Acima do FL100, acelere para 320 nós (atente para o fato de que as luzes de pouso devem permanecer ligadas abaixo dos 10.000 pés) e ascenda até a altitude de cruzeiro. A "Eccentric" sugere para o Vôo de Cargueiro nesta Aeronave o FL310 e/ou o FL330 e/ou o FL350 para o seu cruzeiro e 487 nós de velocidade;

08 - Acima do FL180, reduza a velocidade vertical para 1500 pés/minuto, recalibre o altímetro (29.92) e acione o "De-Ice" e o "Pitot Heat" (atentar para o fato de que ambos devem sempre estar ligados quando a temperatura externa for igual ou menor que 5 graus Celsius). Acima do FL250, reduza a velocidade vertical para 500 pés/minuto (Procedimento de Ascensão Lenta), acelere então para Mach 0.72 e mantenha tal velocidade até o nível de cruzeiro (quando poderá manter 487 nós);

09 - Descida: recomendamos 1800 pés/minuto. Os Flaps deverão estar na posição "Full" durante a aproximação ao aeródromo. Os Spoilers só poderão ser acionados no solo (o 747-200F não arma Spoilers) e o AutoBrake pode ser posto na posição 3. A velocidade sugerida para o pouso não deve ser inferior aos 170 nós e a Companhia recomenda (visando ao pouso em absoluta segurança) que o tanque central de combustível tenha no máximo 40% de sua capacidade (na aproximação final) e os tanques auxiliares até 35% cada (Balanceamento de Combustível);

10 - O "Load Master" merece atenção redobrada em seu pouso, visto que o piloto deverá apoiar a Aeronave nos trens de pouso internos. Se o fizer nos externos, poderá haver ruptura nas estruturas do trem com conseqüente crash. Após o toque na pista (comprimento mínimo da pista para pouso seguro com peso mínimo e peso máximo: 5200 / 10300 ft), deixe a aeronave correr alguns metros e acione o Reverso. Simultaneamente ao Reverso, os Spoilers serão acionados manualmente e o AutoBrake também iniciará o trabalho de frenagem, tendo o piloto que desativar o Reverso totalmente aos 60 nós. O cronômetro, para fins estatísticos, deverá ser desativado no instante do desligamento dos motores.