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Concorde





01 - Confecção do Plano de Vôo e abastecimento da Aeronave (o Concorde decolará sempre com os tanques cheios, em virtude do seu grande consumo);

02 - Após as devidas autorizações da Torre, efetuar o PushBack e o acionamento (mantendo o "AutoBrake" na posição RTO). Ligar o cronômetro para fins estatísticos no instante do acionamento dos motores;

03 - Calibre o altímetro e ligue as luzes da Aeronave;

04 - Realize o taxi respeitando as velocidades máximas permitidas (20 nós em linha reta e 12 nós nas curvas), podendo ser usado o freio diferencial nas curvas. Certifique-se de que a chave de bombeamento de combustível esteja sempre na posição AUTO (durante todo o vôo);

05 - Partida: elevar as manetes de potência e aguardar que a Aeronave ultrapasse a marca dos 30 nós. Quando o Concorde superar os 30 nós, eleve as manetes até o máximo ("Full power"). Esse método de decolagem proporciona uma aceleração uniforme dos quatro motores. Se o Comandante achar necessário, poderá usar os Pós-Queimadores na decolagem (após os 30 nós), desativando-os logo que estiver fora do solo. A V2 (Velocidade de Segurança na Decolagem) é 210 nós e o nariz do visor deverá estar na posição 5 graus para baixo (o Concorde não tem Flaps nem Spoilers);

06 - A velocidade máxima permitida para o Concorde abaixo dos 10.000 pés é 270 nós. Sugerimos uma velocidade vertical de 2000 pés/minuto. E alertamos para o fato de manter o nariz em 5 graus para baixo sempre que a Aeronave estiver abaixo do FL100 (tanto na ascensão quanto na descida);

07 - Acima do FL100, acelere para 400 nós (atente para o fato de que as luzes de pouso devem permanecer ligadas abaixo dos 10.000 pés) e ascenda até a altitude de cruzeiro. A "Eccentric" sugere que o piloto estabilize a aeronave em um dos três níveis recomendados mais adiante, cada um deles com a sua velocidade recomendada;

08 - Acima do FL180, recalibre o altímetro (29.92) e acione o "De-Ice" e o "Pitot Heat" (atentar para o fato de que ambos devem sempre estar ligados quando a temperatura externa for igual ou menor que 5 graus Celsius). Acima do FL250, reduza a velocidade vertical para 1500 pés/minuto e continue ascendendo até o FL280 (primeira parada obrigatória). No FL280, acelere para Mach 0.95 (CRUZEIRO SUBSÔNICO). Caso o Comandante decida prosseguir para o próximo Regime de Operação, ascenda com velocidade vertical de 1500 pés/minuto para o FL430, estabilize o Concorde, ligue os Pós-Queimadores (devendo ser desativados em Mach 1.30) e acelere para Mach 1.50 (CRUZEIRO SUPERSÔNICO MINOR). Caso decida viajar no terceiro Regime, ascenda com velocidade vertical de 1000 pés/minuto (reduzindo para 500 pés/minuto acima do FL500) até o FL530, acelerando nesse nível para Mach 2 (CRUZEIRO SUPERSÔNICO MAJOR);

09 - Descida: a 300 milhas do destino final, sugerimos a desaceleração do Concorde para Mach 1.25 e recomendamos uma velocidade vertical (negativa) de 3000 pés/minuto a Mach 0.95 ("Mergulho do Concorde") para a descida (quando autorizada pela Torre). O AutoBrake pode ser posto na posição 2. A velocidade sugerida para o pouso não deve ser inferior aos 180 nós;

10 - Após o toque na pista (comprimento mínimo da pista para pouso seguro com peso mínimo e peso máximo: 9600 / 11880 ft), deixe a aeronave correr alguns metros e acione o Reverso. Simultaneamente ao Reverso, o AutoBrake iniciará o trabalho de frenagem, tendo o piloto que desativar o Reverso totalmente aos 60 nós. O cronômetro, para fins estatísticos, deverá ser desativado no instante do desligamento dos motores.